Pandemia mantém previsão de investimentos em tecnologia na pauta
Pesquisa da Markenz mostra que 40% das empresas pretende manter os investimentos em tecnologia e 33% planeja aumentar esses aportes na área em até 25% nos próximos 12 meses
Impressão em 3D, sistema de gerenciamento de processos, nanotecnologia e biotecnologia estão nos planos de investimentos de muitas companhias no Brasil, mesmo em tempos de pandemia. Em vez de segurar gastos, como poderia se presumir em tempos de desaceleração econômica, uma pesquisa da Markenz, consultoria que atua de forma colaborativa com empresas em projetos de estratégia e marketing, revela que 40% das companhias brasileiras pretende manter os investimentos em tecnologia.
Um terço das empresas se prepara inclusive para aumentar gastos com ferramentas tecnológicas e softwares em até 25% nos próximos 12 meses.
“É interessante observar alguns dados que mostram que é possível identificar oportunidades para crescimento nos negócios”, avalia Letícia Marodin, diretora da Markenz e líder da pesquisa.
Entre as empresas que pretendem aumentar os investimentos, 58% está no grupo de empresas ouvidas com faturamento entre R$ 11 milhões e R$ 50 milhões, enquanto outras 40% estão na faixa de receita superior a R$ 50 milhões anuais.
As prioridades destacadas por 22% das empresas participantes incluem manter ou aumentar os investimentos em sistemas de gerenciamento de processos, ferramentas de business intelligence ou CRM (21%), automação da produção (16%), gestão de logística e operações (13%), comércio eletrônico (12%) e tecnologias de inteligência artificial (8%).
Para chegar a essas conclusões, a Markenz ouviu mais de 70 profissionais com cargos de diretoria (35%), gestão executiva (25%), presidência (21%), sócios-diretores (16%) e membros do conselho (3%) entre agosto e outubro deste ano. Os respondentes são líderes de empresas de pequeno, médio e grande porte espalhados pelas regiões norte, sudeste e sul do Brasil.
Mais de 20% dos respondentes acredita que a retomada do faturamento acontecerá no segundo semestre de 2021, enquanto outros 22%, mais pessimistas, esperam a retomada do crescimento apenas em 2022. A reinvenção de vendas B2B e a transparência na gestão são as principais tendências que acompanharão a retomada, segundo os executivos.
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